A produção de animais exclusivamente masculinos ou femininos, conhecidos como populações monosexo, tornou-se uma abordagem significativa na aquicultura. A produção de animais monosexo já é uma prática comum para algumas espécies aquáticas como na tilapicultura, em que os machos crescem mais rápido, e em outras espécies, como o salmão em que são as fêmeas quem crescem mais.
Comercialmente importante, o camarão gigante da malásia possui uma hierarquia social fascinante. Os machos competem usando diferentes estratégias de crescimento e se desenvolvem em machos dominantes e machos dominados.
Embora alguns dos machos dominantes cresçam muito mais do que as fêmeas, eles dificultam o crescimento geral e a sobrevivência de toda a população. Portanto, é vantajoso produzir apenas fêmeas.
Os grupos exclusivamente femininos utilizam a alimentação de forma mais eficiente, têm uma maior taxa de sobrevivência (mesmo com uma densidade muito mais elevada) e são mais uniformes.
Seja a produção de machos ou de fêmeas, fato é que cadeia de produção do camarão gigante precisa se movimentar para a inclusão de cultivos monosexo, garantindo novas tecnologias ao produtor e novos produtos ao mercado
A Camarões Brasil possui uma linha de pesquisa em parceria com o Centro de Aquicultura da UNESP – CAUNESP onde trabalha incansavelmente para trazer ao mercado nacional a produção de camarões de água doce monosexo.
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